Uma das sensações mais aterrorizantes no universo de Gears of War era quando os Krylls apareciam. Isso porque eles atacavam em grupo se você andasse sobre a escuridão, fazendo uma breve analogia sobre o General RAAM que libertou os Locusts das profundezas de Sera.
Os Kryll eram carnívoros altamente agressivos, nativos das cavidades de Sera. Essas criaturas individualmente mansos frequentemente se aglomeravam, tornando-se uma força quase imparável que podia destruir as pessoas até os ossos em um piscar de olhos.
E pasmem, e se eu te disser que isso existe na vida real também? E pior, eles atacam tanto a noite como durante o dia. Mas calma, não a ponto de despedaçar.
Voltando a nossa realidade, os animais são da espécie Schistocerca cancellata – comuns na América do Sul, podem causar esse fenômeno já que os gafanhotos vivem duas fases em suas vidas, em uma delas é quando eles se agregam.
Quando ocorre uma alteração no clima, com tempo mais seco, eles acabam se reproduzindo mais rapidamente. Com esse crescimento populacional, os insetos se juntam e formam essas nuvens, iniciando migrações atrás de alimentos.
A nuvem atual foi avistada pela primeira vez no Paraguai e acabou cruzando a fronteira com a Argentina, onde provocaram de estragos em uma lavoura de milho. Dependendo dos fatores climáticos, a nuvem de insetos podem chegar até o Rio Grande do Sul.
No Brasil, as autoridades fitossanitárias estão em contato com os seus pares argentinos, bolivianos e paraguaios por meio do Grupo Técnico de Gafanhotos do Comitê de Sanidade Vegetal (Cosave), o que tem permitido um acompanhamento do assunto em tempo real, com o objetivo de adotar as medidas cabíveis para minimizar os efeitos de um eventual surto da praga no Brasil.
As semelhanças da forma como atuam não para por aqui. Coincidentemente em inglês a palavra “gafanhoto” se chama “locust”, e pois bem, não preciso falar mais nada.
Esperamos que o General RAAM se recue e que ninguém saia ferido nessa história dessa vez.